quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aviões poderão alcançar até 5 vezes a velocidade do som em 2075

Um relatório divulgado pelo Instituto de Engenharia Mecânica (IME) do Reino Unido mostra que, até o fim do século XXI, aviões comerciais poderão transportar passageiros com velocidades cinco vezes maiores que a do som. Isso significa a possibilidade de viajar de Londres a Nova York em somente uma hora, um trajeto que atualmente leva aproximadamente oito horas para ser percorrido.

Outra novidade que pode fazer sua estreia até 2075 é um sistema capaz de levar cada passageiro à porta de sua casa, diminuindo de forma substancial a importância de aeroportos. Tal sistema funcionaria a partir de pequenas aeronaves individuais acopladas a uma grande estrutura móvel, que seriam capazes de se desconectar livremente assim que alcançassem o destino desejado.

Viagens supersônicas

Entre as novidades descritas pelo relatório está o uso de “scramjets” – jatos de combustão supersônica -, que contam motores capazes de desacelerar o ar ao redor do veículo, utilizando-o como uma maneira de gerar mais velocidade e impulso. Tais aeronaves já fazem parte da realidade, embora ainda não sejam capazes de transportar nenhum passageiro.

A mais rápida delas foi construída pela NASA, em um projeto capaz de alcançar a velocidade Mach 9,8 – mais de 11200 quilômetros por hora. Para que o transporte de passageiros seja possível, será preciso realizar mudanças de design e reduzir a velocidade máxima alcançada que, mesmo assim, será muito maior do que a dos aviões comerciais atuais.

Outra técnica que deve ser testada pelo IME é o estabelecimento de uma formação em V em voos comuns. Ao imitar a maneira como pássaros voam, tal solução pode servir como uma forma de reduzir o tempo de viagens e o gasto de combustível sem a necessidade de grandes investimentos em novas tecnologias.

O chefe executivo do instituto, Stephen Tetlow, afirma que é hora do Reino Unido passar a investir pesado em pesquisas de nova tecnologia caso deseje manter-se à frente do setor. Ele afirma que tal atitude deve ser tomada o quanto antes, tanto para manter os empregos e lucros gerados pelas empresas da área quanto para manter-se competitivo em relação aos países em desenvolvimento.

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