domingo, 17 de março de 2013

7°Video aula como criar um jogo - plataforma simples

O Enxame volta com força total no segundo capítulo da trilogia


Quase três anos após apresentar ao mundo sua versão remodelada do universo de StarCraft, aBlizzard finalmente dá aos jogadores a chance de presenciar os eventos de Heart of The Swarm. Segundo capítulo da trilogia criada pela desenvolvedora, a expansão tem como foco a raça Zerg, que ficou espalhada pelo universo após os eventos mostrados em Wings of Liberty.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
No game, você controla Sarah Kerringan, ex-Rainha das Lâminas, que tem como principal objetivo se vingar de Arcturus Mengsk. Para isso, ela conta com habilidades psiônicas extremamente poderosas que a permitem controlar os membros do Enxame. Além de acabar de vez com o domínio da Supremacia, a protagonista do título também tem como objetivo salvar Jim Raynor, protagonista do primeiro capítulo de StarCraft 2.

Aprovado

Bem-vindo ao Enxame
Embora a estrutura básica de Heart of the Swarm não se desvie muito do que foi visto em Wings of Liberty, a mudança da raça controlada durante a campanha traz uma sensação de renovação ao título. Operando de forma totalmente diferente dos humanos, os zergs são conhecidos pela grande capacidade de produção e pelos ataques que dependem mais de números do que de poder bruto.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Para tornar tudo mais interessante, a Blizzard optou por adicionar características únicas às unidades controladas durante a campanha (os poderes estão ausentes do modo multiplayer). Conforme você progride no jogo, pode acessar um poço genético através do qual escolhe melhorias que vão desde uma maior velocidade de movimentação até um poder de ataque incrementado.
Kerrigan também sofre uma evolução semelhante durante a trama, destravando habilidades psíquicas cujo poder destrutivo cresce constantemente. Para incentivar múltiplas partidas, há certas partes do jogo em que é preciso optar entre diferentes bônus que não podem ser alterados em um momento posterior. Além disso, muitas fases contam com objetivos opcionais que, embora aumentem a dificuldade de suas missões, presenteiam a personagem com uma evolução mais rápida.
Multiplayer refinado
Em comparação com o que foi visto na fase Beta de StarCraft 2: Heart of the Swarm, a versão final do game não possui praticamente nenhuma diferença em seu modo para múltiplos jogadores. Porém, isso está longe de ser algo ruim, já que, devido ao grande tempo que a Blizzard dedicou aos testes do jogo, a experiência se mostra extremamente balanceada.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Em comparação com o jogo-base, foram adicionadas sete novas unidades (duas terranas, duas protoss e três zergs), que sozinhas se mostram capazes de alterar a forma como jogadores experientes lidam com seus adversários. Embora algumas delas ainda pareçam poderosas demais, as constantes atualizações feitas pela desenvolvedora devem garantir que quaisquer disparidades sejam eliminadas em breve.
A maior novidade fica por conta da inclusão de um modo de treinamento que deve ajudar iniciantes em StarCraft a não sofrer tanto em suas primeiras incursões online. Nele, você pode participar de missões com diferentes velocidades de jogo e obter dicas em tempo real mostrando a hora de investir na coleta de recursos, criar um exército ou desenvolver unidades avançadas.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Para completar, a Blizzard adicionou novas funções sociais que tornam mais prática a interação entre os jogadores. O destaque nesse sentido é a possibilidade de reiniciar partidas a partir de replays, uma ótima adição para quem deseja aprender as táticas utilizadas por jogadores de elite.
Produção caprichada
Um dos aspectos que mais se destaca em StarCraft 2: Heart of the Swarm é a sua qualidade técnica. Especialmente no que diz respeito às cenas não interativas, a Blizzard continua mestre na arte de usar modelos tridimensionais para contar uma história que, se não deixa de ter seus furos, consegue envolver o jogador de forma única.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Destaque especial deve ser dado à maneira como os personagens do jogo são trazidos à vida. Além de o jogo contar com diálogos feitos de maneira inteligente, a personalidade de cada unidade é mantida intacta dentro dos combates — exemplo maior disso é a própria Sarah Kerrigan, que responde aos comandos do jogador com comentários arrogantes e até mesmo agressivos.
Como aconteceu em Wings of Liberty, todos os diálogos do jogo estão totalmente legendados e dublados em português brasileiro. Caso você queira conferir o trabalho dos atores originais, basta baixar um arquivo de áudio adicional para conferir vozes e interfaces da maneira como elas foram concebidas originalmente — opção que só chegou ao jogo-base em um patch lançado recentemente.

Reprovado

O tempo cobra seu preço
Tecnicamente impressionante em 2010, StarCraft 2 já não pode ser considerado um dos jogos mais belos do mercado em 2013. Isso se deve principalmente à opção da Blizzard em manter praticamente intacta a interface-base do jogo, que só ganhou algumas melhorias físicas que somente devem ser percebidas pelos jogadores hardcore.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Apesar de esse envelhecimento não ser tão sentido nos combates, nos quais você geralmente estará ocupado gerenciando centenas de unidades, a história é diferente nas cenas não interativas. Talvez até mesmo por estar ciente dessas limitações técnicas, a desenvolvedora lotou o game com cenas em computação gráfica que não dependem de sua engine principal.
Não estamos dizendo que Heart of the Swarm é um jogo feio, somente que ele não possui o mesmo impacto visual de quando Wings of Liberty foi lançado. Algo que se torna bastante preocupante quando se leva em consideração que o capítulo final da trilogia não deve ser lançado antes de 2015 devido aos ciclos de desenvolvimento demorados de sua produtora.
Pequenos problemas técnicos
Mesmo tendo passado por um extenso período de testes, StarCraft 2: Heart of the Swarm não escapa de apresentar alguns problemas técnicos em sua versão final — a maioria deles presente em seu modo single player. Durante os testes realizados, notamos conflitos comuns nos momentos em que combinamos o áudio em inglês com as legendas em inglês.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Embora durante as partidas não houvesse qualquer problema, o mesmo não podia ser dito durante as cenas não interativas. Muitas vezes o idioma das legendas simplesmente passava do português para o inglês sem qualquer aviso, algo que deve desagradar principalmente quem não domina o idioma estrangeiro, mas quer ouvir as vozes originais dos personagens.
Além disso, não são raras as vezes em que o game trava durante alguns segundos quando um checkpoint é acionado. Embora isso não chegue a prejudicar nenhuma missão, o efeito provoca a sensação de que há algo de errado acontecendo com o título ou com o computador no qual ele está sendo executado.

Vale a pena?

Caso você seja um fã de StarCraft, não há muito o que pensar antes de optar pela compra de Heart of the Swarm. Agindo de forma conservadora, a Blizzard decidiu manter a jogabilidade vista em Wings of Liberty praticamente inalterada, adicionando somente algumas unidades que ajudam a renovar as partidas online entre jogadores de alto nível.
Fonte da imagem: Felipe Gugelmin/BJ
Para os novatos na série, o jogo também se mostra atraente ao incluir diversos recursos que tornam mais fácil aprender como se virar no modo multiplayer. Vale notar que, apesar de possuir uma acessibilidade maior, o game ainda exige dezenas (ou até mesmo centenas) de horas de treino antes que você possa se considerar um jogador de elite.
Apesar de mostrar alguns erros técnicos e de sofrer com o envelhecimento de seu motor gráfico, Heart of the Swarm é uma ótima adição ao legado de StarCraft. Agora só resta ficar na expectativa durante os próximos dois ou três anos enquanto a Blizzard desenvolve aquele que deve ser o capítulo final da história de Jim Raynor, Sarah Kerringan e Arcturus Mengsk.

sábado, 2 de março de 2013

controle ou teclado e mouse


Faz tempo que os gamers discutem sobre qual acessório é melhor para determinado tipo de jogo. Em geral, as brigas começam quando alguém resolve discutir sobre jogos, plataformas e as supostas vantagens que existem em um ou outro tipo de controle.
De um lado, os consumidores que possuem consoles usam diversos argumentos para defender seus preciosos gamepads com pinos analógicos e funções especiais. Do outro, jogadores de PC defendem mouse e teclado com unhas e dentes.
Essa briga que não parece ter fim até tem alguma lógica, afinal os dois modos de aproveitar os games têm suas vantagens e desvantagens. Hoje, vamos colocar mouses, teclados e gamepads na arena para discutir qual combinação leva a melhor. Se você é um gamer que defende suas preferências, a leitura deste artigo é altamente recomendada.
Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Sony)
Antes de comentarmos sobre os gêneros e as peculiaridades dos acessórios, vamos mostrar quais são as principais características físicas e funcionalidades dos dispositivos. Deixamos claro que nosso artigo considera aspectos gerais dos periféricos, portanto não incluímos sensores de movimento (recurso do DualShock 3) e diversos botões (comum em mouses gamers).

Características do combo teclado + mouse

Você provavelmente já conhece bem um teclado e um mouse, mas, de qualquer forma, vamos listar algumas características importantes deles para os games, confira:
Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)
  • 101 teclas em um teclado comum;
  • 3 botões e cursor em um mouse comum;
  • Botões com nível único de pressão (não adianta usar a força);
  • Liberdade de movimento (controle rápido de câmera);
  • Precisão absurda do mouse (em certos modelos, sensor de até 6.400 DPI);
  • Adaptável (você pode programar a função das teclas);
  • Ideal para chat (estamos falando de um teclado, certo?).

Características do gamepad

Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)
  • 10 botões + D-Pad (botões direcionais) e pinos analógicos;
  • Controles graduais (você direciona o ângulo de movimentação);
  • Botões com níveis de pressão (a força aplicada altera as ações no jogo);
  • Botões de fácil acesso (todos os botões são acessados rapidamente);
  • Anatômico e confortável (se encaixa perfeitamente em suas mãos);
  • Funcionalidade para vibrar (um adicional importante para os games).

FPS

O gênero que possivelmente gera mais discórdia sobre o tipo de controle ideal é o dos games de tiro em primeira pessoa (também conhecido como FPS). A grande divergência de opiniões surge quando colocamos um jogo multiplataforma em pauta.
Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/EA Games)
Muitos jogadores alegam que um gamepad é capaz de oferecer agilidade e precisão na hora do tiroteio. Outros relatam que os jogadores que usam teclado e mouse têm mais vantagens para se movimentar e realizar ações precisas.
Na verdade, jogos do tipo FPS (Crysis, Counter-Strike e derivados) geralmente são muito rápidos e exigem agilidade, precisão e liberdade de movimento. Tais características são facilmente encontradas no combo teclado + mouse. Repare que não estamos dizendo que seja impossível jogar com um gamepad, mas, considerando as características, não temos como dizer que um controle seja o mais adequado.
Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/EA Games)
Ainda que a movimentação seja limitada pelas teclas WASD — ou seja, não há controle gradual do personagem —, com o mouse você tem rapidez no movimento de câmera e de mira. Na hora de usar uma arma de longo alcance (com sistema de zoom), o mouse também leva vantagem com sua rodinha que facilita muito as coisas.

Ação e Aventura

Fugindo um pouco da necessidade de agilidade na movimentação da câmera, os jogos de aventura exigem um pouco mais na liberdade de controle do personagem. Em jogos como Batman: Arkham CityTomb Raider e outros semelhantes, a exploração do ambiente é fundamental, algo que é mais fácil de realizar no gamepad.
A grande vantagem desse acessório está na presença dos analógicos, os quais garantem um controle gradual e orientação exata da direção em que o personagem deve andar. Em teoria, um analógico pode detectar 360 ângulos diferentes, ao contrário dos teclados que contam com apenas oito direções possíveis.

Claro que o teclado e o mouse também têm suas vantagens. Nessa combinação, você pode mover a câmera com facilidade (algo que não é tão simples no analógico) e consegue precisão absurda para mirar. Pensando nisso, algumas desenvolvedoras tentam compensar a deficiência dos gamepads adicionando assistências de mira e recursos de slow motion (como em Max Payne).

Estratégia

Não é preciso pensar muito para ter a certeza de que existem poucos jogos desse gênero para os consoles. Se você nunca parou para refletir, o motivo é meio óbvio: a falta de um cursor funcional. Sim, jogos de estratégia são, em sua maioria, projetados para aproveitar o mouse como acessório fundamental.
Em franquias clássicas como Age of Empires, por exemplo, você precisa selecionar diversos elementos simultaneamente, mover o cursor de um lado ao outro rapidamente e acessar uma série de opções disponíveis na interface. Não é impossível realizar tais façanhas com um controle, mas não é tão simples como com um mouse.

É necessário notar que os games de estratégia exigem uma série de comandos em sequência. Em um teclado, há dezenas de teclas à sua disposição, sendo possível configurar uma função específica para cada uma. Realizar a mesma tarefa em um gamepad é difícil, pois o acessório conta com poucos botões, algo que requisita um incremento no game.

Esportes

Seja futebol, basquete, beisebol ou qualquer outra modalidade de esporte, o grande acessório para as partidas é o gamepad. Os comandos de fácil acesso, os analógicos que garantem a liberdade na orientação dos movimentos e os botões com níveis de pressão são ideais para games de esporte.
É evidente que as desenvolvedoras não deixam de criar esquemas de jogatina para o teclado, mas, independente da habilidade de jogador, é muito complicado realizar as mesmas jogadas com os botões do teclado (nesses games, o mouse não é tão essencial).
Vale notar que mesmo com as duas mãos no teclado, dificilmente você consegue usar tantos comandos. Pense na seguinte situação: você está jogando Pro Evolution Soccer, correndo em direção ao gol, precisa realizar um drible, direcionar um passe e ainda dar um chapéu no adversário. Parece simples, mas no teclado as coisas complicam.
O gamepad leva vantagem, pois a movimentação dos atletas e a orientação dos passes são realizadas apenas com os dedões (cada um controla um analógico). Em um teclado, você precisa usar quatro dedos para movimentar o personagem e tem um sério problema quando precisa manter uma tecla pressionada (para correr) e ainda realizar outros comandos rápidos.

Corrida

Alguns jogos de corrida tentam imitar o modo de dirigir da vida real. Em franquias como Gran Turismo, por exemplo, desde a direção no volante até a resposta dos pedais são características embutidas nos games. Para aproveitar todo esse nível de realismo, muitos jogos aceitam volantes especiais como controle de jogo.

Claro que esses seriam os acessórios perfeitos para esse tipo de jogo, mas, considerando nosso entrave, devemos dar o maior mérito para o gamepad. Os controles de video game garantem maior precisão na hora de girar o volante, oferecem aceleração parcial com os gatilhos e trazem um sistema de feedback que ajuda muito.
A experiência com o teclado não é ruim, mas a falta de níveis de pressão e a impossibilidade de definir um ângulo para realizar as curvas são problemas que afetam diretamente na jogatina. Sem a possibilidade de aumentar ou reduzir a velocidade gradualmente, o jogador se obriga a manter o botão do acelerador pressionado ou a pressionar a tecla de freio repetidas vezes.

RPG

Assim como ocorre nos games de estratégia, os RPGs — incluindo os MMOs — requisitam comandos simultâneos, diversos atalhos e liberdade para explorar as opções da interface. Além disso, é importante notar que muitos desses títulos precisam da movimentação constante da câmera. Novamente, ponto para o combo mouse + teclado.

Sim, existem alguns títulos (como Dark Souls) que fogem à regra, ou seja, são RPGs adaptados especialmente para gamepads. No entanto, há jogos multiplataforma, como Dungeon Siege 3, que podem ser desfrutados de maneira mais eficiente com o uso do teclado e mouse. Não é por acaso que a maioria desses jogos são feitos especialmente para computadores.

Plataforma

Considerando a maioria dos games de plataforma, jogos “à la Mario”, percebemos que muitos são preparados especialmente para os gamepads. Nesse tipo de jogo, as desenvolvedoras aproveitam bem as funcionalidades dos controles analógicos, garantindo que o jogador possa movimentar o personagem com mais agilidade ou com cautela.

Além disso, é preciso notar que alguns títulos requisitam a ativação de múltiplos comandos simultaneamente (como correr, pular e atirar ao mesmo tempo). Aqui, podemos notar que há um favorecimento para os controles de video game.
De qualquer forma, os jogos de plataforma não são exclusivos para consoles. Muitos são adaptados para computador com soluções inteligentes. Devido à falta de um analógico, é preciso apelar para teclas que garantam a movimentação rápida ou lenta do personagem. Ou seja: mais botões para apertar.

Luta

Finalizando nossa lista de gêneros, temos os tão viciantes games de luta. Eles normalmente são jogos muito rápidos, sendo que combates de três rounds duram menos que cinco minutos. O tempo aqui é muito precioso, tanto que até míseros milissegundos fazem toda a diferença na realização dos golpes e combos. Já experimentou os Trainings de Street Fighter 4 no teclado?
Mouse/teclado ou controle: qual é a melhor opção para jogos? [ilustração] (Fonte da imagem: Divulgação/Capcom)
Em geral, gamepads e teclados podem atender as necessidades facilmente. O problema, no entanto, é que a maioria dos jogadores encontra dificuldade com a quantidade infinita de teclas do teclado e com o layout invertido (os direcionais ficam à direita do teclado).
No caso de alguns títulos que exigem comandos do tipo “360º” (meia-lua e outras combinações entram aqui), a facilidade do pino analógico é imbatível. E em jogos que exigem comandos únicos (pressionar botões separadamente), como em Mortal Kombat, o gamepad pode ser eficiente com seu D-Pad bem posicionado.

Cada um tem um acessório favorito

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9 games de arrancar os cabelos!



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Afinal, se hoje há quem comente finais — chegando mesmo a reclamar, indignado, de alguns deles —, há alguns anos o simples fato de chegar a um desfecho já era, por si só, um grande feito. Quer dizer, para alguns clássicos do Nintendinho, do Super NES ou do Mega Drive, você simplesmente havia “chegado lá”... O resto pouco importava.9 games que podem levar a melhor sobre vocêChefes sanguinários, puzzles inimagináveis, poucas vidas... E vários outros requintes de tortura
  • Ghosts ‘N Goblins
Batman Return of the Joker
  • X-Men (Mega Drive/Genesis)
  • Super Meat Boy
  • Metal Gear solid
  • Devil May Cry3: Dante’s Awakening
  • Ninja Gaiden Black
  • Contra
Demon’s Souls tem com certeza sido um dos títulos mais comentados da atual geração. Em primeiro lugar, porque se trata de um excelente épico, é verdade. Entretanto, o game também se tornou um verdadeiro emblema, prontamente associado a um “game carrasco” — do tipo que não vai te dar um troféu ou deixar passar por um chefe sem que você realmente mereça isso.
Entretanto, vale lembrar que os épicos da From Software não estrearam aquele famoso departamento de jogos projetados para acabar com o seu tempo e a sua paciência. Na verdade, tanto Demon’s Souls quanto o seu sucessor, Dark Souls, tornam-se jogos simplesmente “difíceis” se confrontados com alguns clássicos de outras épocas.

Em suma: verdadeiros “açoites pixelizados” sempre estiveram presentes na indústria — embora mais em algumas gerações do que em outras. Vale até relembrar. Acompanhe o Baixaki Jogos durante os próximos nove títulos desenvolvidos para frustrá-lo e acabar com a sua paciência — embora deixassem uma impagável sensação de “dever cumprido” para as poucas almas capazes de vencê-los.
Então Demon’s Souls é o jogo mais difícil que você já encarou até hoje? Bem, nesse caso, vale “rebobinar” as gerações de consoles, até chegar a um singelo joguinho de NES chamado Ghosts ‘N Goblins.
Eis aqui um velho conhecido de quem se divertia com o entretenimento eletrônico durante a década de 1980. Basicamente, trata-se de um jogo de plataforma com fases terríveis, todas elas recheadas de inimigos. Como adicional, os pulos do protagonista, Sir Arthur, quando realizados para a esquerda, não podem ser controlados no ar — habilidade que é quase um cânone entre os games do gênero.
Mas Ghosts ‘N Goblins guarda ainda uma “surpresinha”. Ao final, caso você tenha conseguido superar todas as inúmeras atrocidades e criaturas sobrenaturais... Será necessário começar tudo novamente. Pode ficar melhor? É claro: como a maior parte dos games da época, Ghosts ‘N Goblins não tinha save. Demon’s Souls já não parece tão difícil assim, não?
Battletoads
Quem encara, hoje, o simpático Banjo-Kazooie ou o obsceno Conker provavelmente não sabe, mas a Rare já teve uma natureza muito, muito mais sádica. Que o diga quem assumiu o controle dos sapos de Battetoads (com versões para Nintendinho e Genesis/Mega Drive).
Embora os seus protagonistas aqui disparassem belos socos e chutes, sempre com um ar inegavelmente “cool” — com óculos escuros, braceletes com espinhos etc. —, fato é que Battletoads era surrealmente difícil para a maior parte dos seres humanos. Basta se lembrar de fases como a do “Jet ski” flutuante, com inúmeros obstáculos, em ritmo cada vez mais acelerado.
Havia algumas formas de tornar as coisas menos penosas, é verdade. Algumas “Warp Zones” permitiam pular fases inteiras, enquanto que um código concedia vidas infinitas. O problema? Mesmo com isso, ainda era muito raro encontrar alguém que tivesse levado Rash, Zitz e Pimple sãos e salvos através do jogo.
Batman: Arkham Asylum foi divertido, intenso e razoavelmente difícil... Mas não foi a primeira vez que o Coringa conseguiu escapar de uma instalação para insanos potencialmente letais. Na verdade, se você encarou Batman: Return of the Joker no NES ou no Mega Drive (para o qual foi rebatizado de Batman: Revenge of the Joker), deve ter ficado com a impressão de que o vilão pegou leve no game da Rocksteady Studios.
Tal e qual a grande maioria dos games da época, Return of the Joker era um game de plataforma. O problema é que a dificuldade seguia um crescendo absurdo, o que culminava em alguns chefes virtualmente impossíveis de se despachar. De fato, o chefe final, o próprio Coringa, é um verdadeiro chute nas partes baixas.
A versão para o Mega Drive/Genesis de X-Men podia fazê-lo se sentir como várias coisas... Menos como um mutante superpoderoso. Embora o jogo, em si, não fosse ruim — uma mistura até bem razoável de ação em plataforma e beat ‘em up —, uma série de inimigos mal posicionados na tela, elementos-surpresa, pulos desajeitados e chefes punitivos faziam com que mesmo o jogador mais calejado tivesse vontade de jogar o console pela janela.
Há inclusive um puzzle um tanto quanto medonho — embora inegavelmente criativo. Na fase Mojo’s Crunch, após derrotar o chefe, Mojo, você será obrigado a “resetar o computador”. O problema? Não há um computador no jogo! A resposta: o game se refere ao seu “computador”... O Mega Drive. Entretanto, caso você não pressione o botão de forma muito leve, o que aparecerá será a tela de abertura do jogo, e tudo será perdido.
Super Meat Boy é uma bela homenagem aos primórdios da terceira e da quarta geração. Não apenas por lançar mão da mesma estrutura em plataformas que forjou grande parte dos cenários durante os anos 80 e 90, mas também porque o game é incrivelmente difícil.
De fato, levar o seu risonho pedacinho de carne por entre inúmeras lâminas (as mais variadas) e fossos será realmente um esforço hercúleo. Entretanto, como a jogabilidade é muito bem afinada, Super Meat Boy é também incrivelmente recompensador — você não precisará brigar com controles, basta treinar (e morrer várias vezes).
Metal Gear Solid é inegavelmente um dos melhores games de todos os tempos. Mas também é um dos mais difíceis, sem dúvida. Principalmente porque o game foi lançado para legião de jogadores ainda pouco acostumados a uma abordagem stealth.
Na verdade, até que você finalmente entendesse que a furtividade de Solid Snake deveria permear todas as suas ações no jogo, muitas tentativas acabavam frustradas — e isso já no início do jogo. Além disso, como esquecer o lendário Psycho Mantis? Quem enfrentou o pitoresco sujeitinho provavelmente nunca mais olhou para o próprio controle da mesma forma.
Em primeiro lugar, Dante’s Awakening trazia uma “localização” bastante curiosa. Basicamente, o que era considerado o modo “Difícil” do game no Japão virou “Normal” quando desembarcou no Ocidente. Para complementar, trata-se ainda de algumas das fases mais penosas da história do hack ‘n’ slash. De fato, isso fez com que a Capcom revisse o nível de dificuldade por estas bandas.
Eis aqui uma obra do diretor Tomonobu Itagaki que causou uma série de calos enquanto o primeiro Xbox vingava. Qualquer um que conhece o renascimento da franquia deve saber do que se trata: uma mistura explosiva de ação e luta... Com dezenas de inimigos saltando na tela a todo o momento. Naturalmente, sempre é possível abdicar da dignidade e aceitar o nível proposto pelo game (caso você morra muitas vezes): Ninja Dog.
Contra realmente não precisa de apresentações. Também não é preciso se lembrar da verdadeira penúria que acompanhava cada uma das fases — sendo que, para boa parte dos jogadores, as últimas eram apenas uma lenda... Poucos chegavam lá.
Mas pelo menos havia um bálsamo: o onipresente Konami Code — que conferia imediatamente 30 vidas em vez das três normalmente oferecidas pelo jogo.

Novas falhas de segurança do Java permitem instalação de trojans em PCs


Novas falhas de segurança do Java permitem instalação de trojans em PCsJava permite ataques cada vez mais frequentes. (Fonte da imagem: Divulgação/Oracle)
O plugin do Java para navegadores web mais uma vez está sendo usado por hackers para atacar computadores desprotegidos. Os criminosos são capazes de utilizar uma falha de segurança do complemento para forçar o download de trojans a fim de estabelecer acesso remoto com as máquinas infectadas.
A companhia de segurança virtual FireEye foi a responsável pela identificação da falha que, mais uma vez coloca em cheque o nome de um dos plugins mais utilizados na internet. Particularmente falando, a companhia observou a ação bem-sucedida de hackers ao atacarem as versões 6 e 7 do Java. Ainda assim, o código malicioso só conseguiu funcionar quando os computadores infectados acessaram páginas da web também infestadas.
Dessa forma, na maioria dos casos, a falha permite a instalação do trojan, mas ele não consegue de fato atuar no computador. Mesmo assim, a empresa aconselha a desinstalação da ferramenta até que uma atualização seja feita e resolva a situação.
Esse tipo de dificuldade com o Java já rendeu problemas bem maiores que este. Empresas que fabricam computadores tiveram suas redes atacadas por hackers que conseguiram o feito a partir de problemas do plugin. Um dos casos foi o da Apple, que informou não ter perdido nenhum dado durante o ataque. Fora isso, o Facebook também experimentou os perigos do Java, passando por situação similar à da Maçã.

Crytek quer que campanhas individuais se transformem em “single player online”


Com tantos games atuais dando ênfase às missões e aos games multiplayer, muitos jogadores saíram em defesa das clássicas campanhas para um jogador. Mas o CEO da Crytek, Cevat Yerli, colocou mais uma pá de terra sobre esses modos de jogo.
Em entrevista, Yerli comentou que espera que a experiência de games para um jogador acabe – mas isso não significa que as campanhas devem ser extintas, mas transformadas no que ele chamou de “single player online ou conectado”.
Para ele, aspectos sociais podem reintegrar jogadores em um novo tipo de contexto e trazer benefícios com que farão os jogadores queiram se tornar parte de uma campanha conectada com outras pessoas. Desse modo, para convencer até mesmo quem tem preconceito com games online, é preciso oferecer benefícios bons o bastante para todos.
Fonte: IGN

sexta-feira, 1 de março de 2013