segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ultrabooks, tecnologia embarcada e chips de 22 nm chegarão fortes em 2012

Sol, praia, um cenário paradisíaco e "muita" tecnologia. Assim foi o Intel Editor’s Day 2011. No evento realizado na Praia do Forte, na Bahia, os principais executivos da empresa apresentaram com exclusividade para um grupo seleto de jornalistas o que deve pautar o ano tecnológico de 2012. Além de novidades, foram discutidos os principais desafios que o Brasil deve enfrentar ao se consolidar como 3º maior mercado mundial de PCs.

Fernando Martins, presidente da Intel, dá uma pincelada do que a Intel está trazendo para cá: "Nós estamos trazendo a novidade do Ultrabook, que é uma nova categoria. Também trazemos muitas novidades em tecnologia embarcada e, também, a novidade da tecnologia de 22 nanômetros". A última, ganhou o prêmio de inovação do ano do Wall Street Journal.

A grande novidade desta edição ficou por conta dos "ultrabooks", a nova categoria de computadores portáteis que deve chegar ao mercado ainda para este Natal. Mas, antes de apresentar a mais nova transformação do PC, uma pausa para comemorar um aniversário muito importante.

Lançado em novembro de 1971, o Intel 4004, o primeiro processador do mundo e que deu início à era digital, acaba de completar 40 anos. Um pouquinho mais jovem, o PC chega aos 30! Essa festa serviu para mostrar como processadores e computadores evoluíram ao longo das décadas.

Então, surge o caçula da turma: os ultrabooks, super finos, elegantes, leves e ainda mais potentes e rápidos do que os notebooks atuais. Mais do que isso, eles possuem baterias de maior duração e tecnologias de segurança inéditas.

Fernando nos explica que o ultrabook é uma máquina fantástica. "Ele é um tablet quando você quer, um notebook quando você precisa e uma máquina totalmente conectada, fina e elegante", diz. Ele ainda comenta que isso tudo deriva dessa nova tecnologia de 22 nanômetros, que dá uma vida de bateria muito maior para a máquina: "Então, com mais tempo de bateria, conseguimos fazer uma máquina mais fina", completa.

Outro ponto alto do evento foi a palestra sobre o futuro, já quase presente, dos sistemas embarcados. A previsão é de que, em 2015, tenhamos nada menos do que 15 bilhões de dispositivos conectados em todo o mundo. E, esse número não se refere apenas a computadores, tablets e smartphones. Vai muito além disso. É a tão falada "internet das coisas". Exemplos não faltam: desde os carros ou eletrodomésticos conectados, até novos formatos de negócios e interação com o consumidor.

Entre os desafios que o Brasil enfrenta para crescer ainda mais, foram discutidas as questões de educação e um dos maiores problemas de infraestrutura do país: a banda larga. Hoje, ela ainda é cara, concentrada e lenta. O item segurança também foi debatido e, em uma atividade extra, os jornalistas tiveram a oportunidade de criar um vírus, entender como ele é feito e como atua para assim, compreender, também, como é feito o combate a essas pragas virtuais.

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