Loucura? Parece, mas não é! Vale mais a pena ter cinco, seis jogos, do que 200.
Agora, imagine você, que vai em algum "ching-ling" da vida e paga 10 reais por uma cópia alternativa (agora é chique falar esta palavra). Ao chegar em casa você vai reparar aquela pilha de jogos abertos, sem capas e ao ser perguntado por um amigo, quantos jogos já terminou, você vai falar: “tem alguns que eu nem comecei a jogar”.
E depois, o que fazer com aquela pilha de DVD? Vai ter que jogar fora, já que não tem valor nenhum no mercado. Não possuem valor rentável e muito menos valor moral.
O outro lado da moeda
Tudo o que escrevi anteriormente pode parecer utopia pura, mas então vamos analisar um outro ponto desta história sem fim. No início do ano passado, entrevistei o diretor técnico do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), o doutor João Eloi Olenike, que deixou claro que os grandes vilões dos consoles são o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Saindo um pouco do foco do imposto embutido nos jogos e videogames você sabia que tem um ponto que é pouco citado, mas de extrema importância? Sabia que um dos grandes problemas do preço astronômico dos games se deve ao fato de que o órgão legislador considera o produto supérfluo? Se levarmos em conta as necessidades básicas dos seres humanos, é possível concordar com esta definição, mas sabemos que os jogos podem ser uma forma de cultura. O que falta então para transformarmos esta diversão em algo viável financeiramente?
Se os jogos fossem considerados cultura, em vez de supérfluos, o valor deles já diminuíria bastante. Infelizmente, poucos sabem, mas esta tecla deveria ser batida todos os dias até como forma de mostrar para os leigos que os games são muito mais do que apenas uma forma de entretenimento.
Pena estarmos engatinhando neste ponto, já que boa parte da mídia não especializada em games se preocupa em falar de pontos negativos, entrevistando pessoas para falar de games, só que elas nunca jogaram na vida.
Os jogos dão muito dinheiro, sem contar a infinidade de empregos que podem ser gerados: músicos, designers, roteiristas, produtores, enfim uma gama vasta de profissionais. No Brasil já existem alguns cursos universitários voltados para esta área, além da infinidade de brasileiros que trabalham no setor, tanto nacionalmente quanto no exterior.
O que está faltando, afinal, para o governo olhar para esta galinha dos ovos dourados?
Posso falar que já existe um outro projeto, que está sendo feito por amantes dos videogames, que abrange a lei do parlamentar Carlito Merss para os produtos importados.
Outro fator importante e que foi o menos discutido aqui. A fato de comprar jogos originais faz bem para você, para sua família, já que ensinará o que é correto e também para as pessoas que dedicam até mesmo sua vida para proporcionar alegria, diversão e cultura para quem adora sentar no sofá, ligar a televisão e jogar um videogame.
Pode apostar, daqui uns anos quando você olhar para aquela caixinha de jogo original vai lembrar dela com mais apreço. Jogo original tem mais valor, acredite!
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