domingo, 18 de setembro de 2011

Entenda computação em nuvens

Apesar de ser apontada como o futuro dos meios de armazenamento e do acesso à conteúdos multimídia, a computação em nuvens ainda parece um mistério difícil de compreender para muitos. Como forma de solucionar dúvidas sobre a tecnologia, a National Geographic desenvolveu um vídeo que explica todo seu funcionamento em somente 90 segundos.

Para aqueles que não entendem a língua inglesa, o Tecmundo reproduz abaixo as principais explicações oferecidas e adiciona dados importantes à explicação. Caso deseje se aprofundar no assunto, não deixe de conferir os artigos “O que é Computação em Nuvens?” e “Por que 2011 será o ano da computação nas nuvens?”.

Necessidade de somar

Sob um ponto de perspectiva histórico, há bastante semelhanças entre as necessidades dos homens que viviam nas cavernas e aqueles que habitam as cidades atuais. Além de comer, se proteger e produzir, nossos ancestrais tiveram que desenvolver meios simples de calcular a quantidade de bens que haviam acumulado, resultando na criação da própria matemática e instrumentos como o ábaco.

As limitações inerentes a tal ferramenta eventualmente levaram ao desenvolvimento das calculadoras. Apesar de realizar grandes somas, esse instrumento não tinha a capacidade de trabalhar com outras tarefas, tampouco oferecer acesso a músicas, listas de telefone, fotografias e vídeos – funções que um computador pessoal desenvolve muito bem por si próprio.

Porém, com a grande quantidade de conteúdos disponíveis na internet, novo problema foi criado. Apesar de os computadores terem capacidades de armazenamento cada vez maiores, nenhuma máquina tem espaço suficiente para armazenar todo o conteúdo da rede mundial de computadores. A solução foi desenvolver um meio que teoricamente não precisasse ocupar qualquer espaço, resultando no surgimento da nuvem.

A nuvem

Ao contrário do que muitos pensam, a computação em nuvens não dispensa em nenhum momento o armazenamento de arquivos em discos rígidos. A diferença é que, em vez de os arquivos ficarem guardados em um dispositivo na casa ou escritório do usuário, tal trabalho é realizado por servidores gigantescos que ocupam diversos galpões.

Embora pareça se tratar de uma novidade, o armazenamento na chamada nuvem acontece desde o princípio da internet, embora em escala bastante reduzida. Exemplo disso são as mensagens de email, que desde sua invenção dependem de servidores próprios aos provedores do serviço para funcionar corretamente.

O que torna a tecnologia tão interessante atualmente é que, devido ao avanço da capacidade de armazenamento de HD e das velocidades de conexão disponíveis, não somente músicas podem ser acessadas rapidamente. Filmes, séries, músicas, imagens em alta resolução e games de última geração são só alguns dos itens que podemos acessar atualmente através da nuvem.

Diversas vantagens

As vantagens de tal método de armazenamento são muitas para o usuário. Afinal, além de dispensar o download de documentos para poder utilizá-los corretamente, o acesso a eles depende exclusivamente de uma conexão com a internet e, no máximo, de um registro em algum endereço específico.

Ao guardar os arquivos em servidores com espaço virtualmente ilimitado (e que cresce a cada dia), a nuvem libera espaço no disco rígido do usuário e evita problemas decorrentes da falta de backups. Enquanto um usuário normal nem sempre se lembra de fazer cópias de segurança de seus arquivos, estas são estabelecidas de forma automática nos servidores dos serviços baseados na nuvem – até mesmo como uma forma de continuar oferecendo acesso a elas, caso alguma unidade de armazenamento utilizada apresente problemas.

Para que a tecnologia cresça e ganhe força, é imprescindível um trabalho conjunto entre produtoras de conteúdo e responsáveis pela infraestrutura da internet. Afinal, o aumento na quantidade de dados enviados exige redes capazes de lidar com grandes fluxos de informação sem perder qualidade ou desconectar os usuários pela exaustão de sua capacidade.

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